segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Conspirando com a Wikileaks

Opinão sobre o dia do Fim

Imagine que tudo está bem, e você faz diversos planos para seu futuro próspero e eminente. Aproveita que o ano está terminando para fazer as promessas mentirosas de tudo o que fará no ano novo. Vai para o centro da cidade enfrentar filas e o calor absurdo do primaverão para comprar presentes a todos os entes queridos. Tudo muito belo e próspero, e de repente, sem o menor aviso prévio, tudo se transforma em caos. Pode ser um caos previsível, como esse do Rio de Janeiro (oras, todos sabiam que algum dia a "bomba" explodiria assim, ou não?). Mas, pode também ser um caos imprevisível, aquele que é recoberto de segredos de estado e que alimentam os melhores textos sobre conspiração.

WikiLeaks

Por exemplo, você já ouviu falar da WikiLeaks? Eu, com toda minha ignorância, ouvi pela primeira vez esse nome hoje e, para duplicar minha ignorância, associei o nome a alguma nova wikipedia ou desciclopedia ambulante. Segundo o texto na matéria do estadão:


"O WikiLeaks é um site que se dedica a revelar documentos militares secretos dos EUA e de outros países. Neste ano, o site divulgou cerca de 400 mil documentos secretos sobre a guerra do Iraque. Antes disso, o WikiLeaks já havia divulgado 90 mil relatórios confidenciais sobre abusos cometidos no Afeganistão."


Mas de repente vi várias matérias sobre ela em outros lugares, com manchetes no mínimo perturbadoras inusitadas. Por exemplo, ela releva que o Brasil esconde grupos terroristas a la Hezbollah e que foi a Arábia Saudita quem pediu ataque dos EUA contra o Irã.

Como é fácil notar, a WikiLeak é a verdadeira fonte de alimento para os conspiradores de plantão. Mas o ponto onde eu quero chegar é que, de um modo ou outro, as declarações feitas por ela ganham um destaque muito grande e são tidos como verdades com pouco (ou nenhum) questionamento a respeito.

Fonte de Informações

Com base nisso, é fácil imaginar como uma informação poderia ser capaz de gerar o caos total. Tudo começaria com uma notícia, e seja ela falsa ou verdadeira, desencadearia a reação em cadeia que levaria o assunto a diante. Muitas pessoas que não tem um hábito natural do questionamento, apenas passariam a informação adiante. É como aquela "notícia" que foi espalhada por Marcelo del Debbio dizendo: "Cientistas vêem imagem de Jesus no LHC".

Também tem muita gente que simplesmente deixa todas suas opniões serem formadas com alguma coisa que viram aqui ou acolá. Antigamente, a verdade absoluta estava na televisão, de modo que não era raro escutar dialogos bizarros como esse:

_Cara, você sabia que é possível uma pessoa ficar sem respirar se ela colocar sal dentro do nariz?
_Você está zuando! Até parece...
_É verdade, passou na Tv.
_Ahh! Puxa, que interessante eu não sabia mesmo.

Ou seja, qualquer coisa que tivesse passado na tv era mérito de reconhecimento supremo da verdade. Pior do que isso, sem dúvidas, é ver pessoas que apoiam algum "fato" com o seguinte argumento "Ah, eu vi isso na internet!", como se a internet fosse algum mérito para formar a opnião de alguém.

Conclusão

Então, nessa nova era da tecnologia, o acesso a informação é a única coisa que certamente ultrapassou a velocidade da luz, visto que são textos aos milhares sendo postados na internet em questões de milisegundos. Diante de tudo isso, até mesmo suas crenças pessoais tem risco de serem mudadas e, pouco a pouco é possível mudar até mesmo a essência de uma pessoa. Alguém sem opnião, ou incapaz de fundamentar sua opnião está fadada a sofrer de manipulações o tempo todo, uma vez que seu mundo é visto através dos olhos dos outros.

Acredito que o dia do fim do mundo começará como qualquer outro. Você acorda, faz seus afazeres normais e depois se dá conta que tudo está diferente. Ou, com o significativo atraso da informação, você só percebe que acabou horas depois de ter realmente acabado. Afinal de contas, sempre é necessário haver a normalidade para que algo se torne anormal.


Se você achou esse texto incoerente demais, dê uma olhada na sessão de animações, em que lá estão algumas coisas toscas em flash, que, de tão toscas, tendem a expirar o ar da graça =) Ou, aproveite a situação, e deixe uma piada nos comentários ou simplesmente alguma opnião sobre o assunto.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Choro Límbico


Bem no comecinho do próximo mês faz um ano que meu cachorro meio-poodle e meio-vira-lata morreu.

"Se bem que, na verdade, nenhum animal de estimação simplesmente morre. Ele sempre nos ensina algo novo e forma parte de nossa história. Mas um dia ele vai embora, e logo quando arrumamos a compahia de outro animal, aquela nova vida não vem para substituir a outra que se foi; ela vem para continuar nos ensinando coisas novas e para nos ajudar a continuar construindo uma nova história". (Parafraseado de uma dona de abrigo de animais que não lembro mais onde e quando escutei)

Esse texto faz parte da série de posts relatando minha relação com os canis lupus familiaris e o quanto podemos aprender com eles. Ou, em outras palavras, vou tentar esclarecer se os animais realmente tem algo para nos ensinar ou não (Psicologia canina, hã?). Mas prometo não abandonar a base científica dos posts, e como toda história real em andamento, seu final ainda é completamente imprevisível para mim.

Ah, e por que raios o primeiro tópico foi sobre choro? A resposta, não poderia ser mais óbvia: Toda nova-vida [nesse caso canina] sempre chega ao mundo chorando.


Bebês não choram


Ringo era vira-lata dócil e facilmente conseguia conviver bem com todos. Nem sei ao certo quantos anos ele tinha quando eu nasci, mas o fato é que ele estava lá. Eu ainda num berço no meio da sala, e minha mãe com pouco tempo que havia voltado do hospital. Assim como naquele clássico filme da Disney "A Dama e o Vagabundo", Ringo foi entrando no cômodo cautelosamente, sem conseguir esconder a curiosidade. E passo a passo ele ia espreitando a cabeça na direção do berço, de modo a conseguir contemplar quem era o novo integrante da família. E o que eu fazia diante disso? Das duas uma: Como todo recém nascido, ou dormia para se comunicar comigo ou chorava para me comunicar com os outros.

Nenhum bebê é capaz de controlar quando chorar e quando ficar quieto porque isso faz parte do instinto de sobrevivência. Diante de uma grande necessidade, a criaturinha indefesa chora pelo clamor de alguém que descubra e supra suas necessidades. A mentalidade de um bebê não é tão diferente da maioria dos outros animais de nosso planeta, e até então, a lei da natureza permanece inalterada.

Filhotes de cães choram de forma mais contida e elegante do que os humanos, que tendem a berrar até terem certeza que conseguiu deixar todos ao redor surdos. Imagino que essa tentativa de chamar a atenção, para ambos os casos explica muita coisa:
Filhotes de cães não sabem latir, e bebês não sabem falar. Filhotes de cães evoluem seu choro até que o mesmo consiga se tornar mais controlado e dali formar o primeiro latido. Bebês, por outro lado, não evoluem o choro para nenhum outro lugar. Simplesmente descobrem naturalmente que aqueles berros não são elegantes e mudam totalmente o tom do berro para conseguir transformar aquilo em voz. Ou seja, vamos considerar do ponto base: a voz de ambos vem do choro, mas apenas o animal (nesse caso específico o cão) consegue fazer dele um aprendizado. Ponto pra eles.

E só para lembrar: Tudo começa sempre com um choro seco, sem lágrimas. Isso porque o recém-nascido ainda não tem desenvolvido suas glândulas lacrimais, e tudo o que resta como única proteção dos olhos é manter os olhos fechados. Junte a isso o sono inacreditável que acompanha os bebês e é fácil notar como a natureza não deixa ponto sem nó.

Obviamente, o pacote de recursos básicos que vem através do instinto da sobrevivência inclui berrar o mais que puder para, inconscientemente, crer que isso pode atrair a atenção de um herói responsável por lhe salvar de qualquer que seja a situação.

Viagem ao Limbo

Uma das melhores descrições que vi sobre "o limbo" estavam no filme "Inception", onde mais uma vez temos Leonardo de Caprio interpretando seu verdadeiro papel papeis malucos. Enfim, o contexto do Limbo era aplicado ao inferno dentro de sua mente, que seria uma espécie de lugar sem volta dentro das profundezas do subconsciente. E essa definição é realmente assustadora. É como entrar em um pesadelo e jamais acordar dele.

O mais interessante é a ligação que tudo isso tem com o choro. Uma vez sabendo que o limbo está sempre associado com alguma coisa ruim, e geralmente abstrata, fica mais fácil entender porque colocaram o nome de "sistema límbico" para a parte do nosso cérebro que atua sobre os sentimentos. Claro que os sentimentos também envolvem coisas boas, mas na grande maioria dos caos não temos muito controle sobre eles, e de uma forma geral, a grande parte restante do cérebro também não.

E ali na nossa caixinha de sentimentos, as que são capazes de criar as seqüelas mais profundas no comportamento e na personalidade vem justamente daqueles sentimentos ruins, que em certo ponto causam um trauma e se tornam inesquecíveis para o resto de sua vida.

O sistema limbico não só é o culpado por gerar teus sentimentos mais abomináveis ou puros, como também desencadear o choro. Dentro dessa caixinha da perdição é que sai a ordem para que as lágrimas sejam derramadas sem piedade.

O Fim de uma História

Ringo foi meu primeiro contato com uma raça diferente da humana, e ele me viu crescer. Não muito, já que morreu quando eu tinha entrado na primeira série escolar. Já era uma época em que ele começava a demonstrar os sinais da velhice e acentuar alguns comportamentos bizarros.

Até hoje eu ainda não encontrei uma explicação plausível para o comportamento do dia de sua morte. Dava para sentir claramente uma tristeza profunda nele, uma necessidade de ficar junto de cada membro da família como que se despedindo. E ele estava saudável até onde eu sei, o que tornou os eventos daquele dia ainda mais bizarros.

Ringo morreu com 11 anos, de certo modo por minha culpa, já que eu até hoje juro que tive um sonho premonitório que me faria ter evitado aquele acidente. E ainda que esse sonho premonitório seja apenas uma falsa memória, o fato é que eu fui abrir o portão de casa, e a única coisa que deu tempo de ver foi ele saindo correndo para a rua desesperado (coisa que ele jamais fazia), e essa foi sua última corrida. Ringo foi de encontro a um carro e caiu no chão após a pancada parcial que levou na cabeça. Ainda tive tempo de vê-lo extendido no chão com cabeça tremendo e os olhos me dizendo adeus. Morreu ali, de olhos abertos fechando todo o ciclo de sua longa história.

Depois de Ringo, quase um ano depois e o ciclo de um novo animal de estimação se iniciava, onde novamente haveria mais uma torrente de histórias a serem criadas. Uma foto dele é essa aí o lado.

O simpático sujeito se chamava Billy (sim, nomes de cães sempre esbajam criatividade), e ano passado, aos quinze anos ele também teve seu final. E agora, três meses atrás, meu novo cãozinho nasceu, embora eu só fosse saber disso bem mais recentemente. Na verdade é fêmea, e novamente a criatividade absurda dos nomes coloca Laika na criação de uma nova história, cujo novo ciclo e novo final ainda não foram escritos. Pelo menos não ainda nesse blog.


Diante de acontecimentos tristes, as lágrimas são uma manifestação fisiológica de um lado abstrato da mente. Talvez por questões evolutivas seja necessário as memórias terem mais impacto diante de acontecimentos negativos do que de positivos.

Se você achou esse post muito deprimente, recupere o tempo perdido (ou perca ainda mais) vendo algumas dicas para sair de uma desilusão. Ou simplesmente aproveite o espírito límbico das coisas e encontre motivos para odiar o amor lendo sobre sua malevolência. Mas caso essa idéia de odiar o amor parecer assutadora demais, então tape parte dos olhos e veja sua benevolência.. Se tudo isso ainda continua ruim, expresse-se deixando um comentario abaixo.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Desilusões do Tempo

Faz tempo que eu não posto aqui.

E nada melhor do que voltar com um post falando justamente sobre o tempo. Preciso entender de uma vez por todas porque é que o tempo parece ter perdido o controle para tanta gente. Eu principalmente sou um daqueles que vivo no passado, pois sempre que planejo fazer qualquer coisa, já passou. Quando penso em fazer qualquer coisa, já acabou.

Talvez exista uma forma de não ser escravo dele, ou talvez só exista uma forma de encontrar a liberdade caso ele não tenha te escravizado ainda. Esse é um mundo que parte das pessoas encontrou no ócio uma forma de fugir das garras sádicas do tempo, ao passo que outra parte vê o mundo em ócio, sem tempo para nada além de uma vida sem liberdade.

Junte as forças, alie-se a resistência ou... simplesmente Carpem Diem.


Tem uma frase que praticamente se incluiu no conjunto dos diálogos padrão de quando não se tem assunto. Tudo começa com uma pessoa que dirá:

"Nossa, como o tempo está passando rápido, né?"

E você não tem nenhuma outra alternativa se não dar a resposta padrão: "É verdade, daqui a pouco já é fim do ano outra vez".

Os planos, as idéias e porque não a própria vida muitas vezes são prejudicados com o tempo. Mas, dizem as más línguas que alguns aliens sábios descobriram uma forma de nos condensar nessa loucura atemporal. Será?


"É nóiz na Fita" quase que literalmente

O que ainda não me é claro, é o porque ele tem que passar tão rápido. Isso me revolta, isso me faz acreditar que poderíamos ter melhor aproveitado tal parte dele aqui ou acolá. Isso me deixa aflito para que algum cientísta maluco invente uma máquina do tempo o quanto antes para que as coisas possam ir mais devagar.

Como a perpeção do tempo é diferente para cada um, naturalmente esse não é um problema universal. Talvez nem seja um problema. Mas para alguns, assim como eu, é.

É como se tudo estivesse dentro de um filme gigante com você atuando em algum papel que melhor lhe convém. E aí se torna chato só poder assistir tudo uma única vez. Ou pior do que isso, é pensar que algum desocupado entediado apertou o botão de Forward para avançar tudo rapidamente e não tem a menor intenção de apertar o play novamente.

Isso me faz querer apertar um botão de pause de vez em quando. E então eu me dou conta que o tempo não é como um filme, e sim como uma queda de um elevador. Nossa vida é uma queda livre do último andar, onde passamos por tantas janelas mas só conseguimos enxergar a paisagem mais distante. E aí, pelo fato de não sermos agraciados com a habilidade de queda suave vôo, tudo o que resta é reclamar de tudo o que não temos como aproveitar.

Urgente

É impossível falar do tempo sem falar de prazos. Nossas vidas se moldam dentro de prazos, seja no pagamento de contas, entrega de trabalhos ou comparecimento a algum evento governamental. Racionalmente, os prazos passaram a ser associados sempre com alguma coisa negativa. E mesmo que você tenha "um prazo" de quinze dias de férias, você chama esse período de "um tempo" de descanso.
Por definição o tempo se tornou algo bom, e como tudo o que é bom, ele foi ficando cada vez mais escasso. Sua escassez alimentou o stress e o stress alimenta a maioria dos problemas no mundo urbano civilizado.

Toda essa dissolução do tempo em um período curto me incomoda muito por dois motivos: O primeiro é que tudo hoje em dia parece envolver a urgência, já que o tempo é tão rápido que se nada for urgente, então nada pode ser feito no prazo. E aí, o temor pelo prazo normalmente vem fazendo com que esse mesmo urgente perca completamente seu valor, de modo que todas as coisas que precisem ser feitas antes de um prazo sejam chamadas de "urgentíssimo".

E cada dia que passa, não me é difícil escutar alguém dizendo que quer alguma coisa de modo "urgentíssimo". Eu escuto isso tantas vezes que meu cérebro nem processa mais qualquer derivação para essa palavra. Eu não sei o que é mais urgente numa sociedade que vive de urgências.

Sem noção

P: O que está passando rápido demais é o tempo ou sua noção do tempo?

Claro que você responderá que é apenas a noção do tempo, já que achamos que as coisas passaram rápido demais pelo simples fato de muitas vezes não nos damos conta de que agora já é tal dia ou tal hora. Não é comum você acordar de manhã, se distrair com alguma coisa e depois falar: "Nossa, já é hora do almoço e eu nem percebi". O que faz com essas quatro ou cinco horas que aparentemente "desapareçam" de seu tempo todos os dias?

Pois é, sua noção do tempo é cada vez mais prejudicada com a tonela de informação que lhe bombardeia o tempo todo, principalmente na internet. Seja algum jogo legal que lhe tomou horas, um seriado viciante que lhe tomou dias, uma problema pessoal que lhe tomou semanas ou simplesmente a rotina do trabalho que lhe toma anos. Você vive tomando. Você vive entregando seu tempo a tantas coisas que o pouco tempo que lhe resta para dedicar a si mesmo é aquele mesmo que usa para refletir: "Puxa, o tempo passou rápido demais".

Se o tempo passou rápido demais, considere-se feliz por ser um viajante do tempo, onde muita gente daria de tudo para conseguir a mesma façanha que a sua. Aposto como muitas crianças em estágio de metamorfose da carne para o osso seriam recompensadas de tanto sofrimento se pudessem viajar no tempo como você.

Mas é invalido generalizar, pois a noção do tempo é algo muito pessoal. Sentar na beira de uma praia e observar o mar dia após dia também mudaria a percepção do tempo, de modo a torná-lo mais lento e possívelmente mais inútil.
Numa situação parecida, sentar-se a beira da praia e ler um livro dividiria seu tempo em duas partes, de modo que ele passaria mais rapidamente, mas ainda seria chato porque talvez não tenha como ter tirado tanto proveito dele. Agora, para essa mesma situação, vamos agregar mais coisas:

Todos os dias, na mesma praia você se mantém sentado observando o mar, lendo um livro, fazendo castelos na areia enquanto procura por pedrinhas preciosas. O tempo ocioso diminui, ao passo que sua noção sobre o mesmo diminui.

Finalmente, no mundo moderno temos tantas coisas feitas para evitar o ócio que acaba tornando nossa percepção temporal prejudicada. Fazemos tantas coisas e deixamos de fazer tantas coisas que isso acaba deixar apenas uma conclusão óbvia a ser considerada: "Se eu não posso fazer tantas coisas, é sinal que meu tempo é curto. Se ele é curto, ele passa mais rápido".

Para finalizar, uma última pergunta: O que é o que é: Quanto mais lento ele fica, menos proveito dele se tira. E quando mais rápido caminha, menos dele se pode aproveitar?

"Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo: nem ele me persegue, nem eu fujo dele. Um dia a gente se encontra." (Mário Lago)

Essa bélissima frase é linda de ouvir, mas não é tão fácil de aplicá-la na prática. Alguem poderia me dizer qual é o segredo para seguir um acordo com quem você não alcança?

Se você leu esse post e é um viajante do tempo, volte dois minutos para o passado e deixe um comentário. E se não for um viajante do tempo e estiver no presente, essa é sua chance de deixar uma mensagem que ficará gravada por muito tempo e, provavelmente lida por alguém no futuro, fazendo de você, nesse momento, um viajante do tempo. =)